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28 de novembro de 2023

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Popular na orla do Rio, isopor alivia bolso em tempos de crise; G1 comparou preços

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G1 comparou preços de bebidas em mercados e praias da cidade. Economia para quem leva produtos de casa passa de 50% em alguns casos.
Rio
Em tempos de crise, ir à praia com bebidas em bolsa térmica, cooler ou isopor está mais na moda que nunca. Na terça-feira (10), o G1 foi conferir os preços orla da Zona Sul do Rio e comparou com o valor de supermercados próximos, para quem não quer depender do comércio praiano. No que depender do peso no bolso, a “farofa” está liberada e recomendada: a economia pode passar de 50% (assista no vídeo acima).
Como base para a comparação, foram escolhidos os seguintes itens, suficientes para um bom tempo de praia: duas águas, quatro refrigerantes e quatro cervejas.
Se um banhista comprar no supermercado para carregar o “isoporzinho”, com base nos preços mais baratos pesquisados pela equipe de reportagem, a soma daria R$ 26,41. Adicionado o gelo (R$ 5) para manter tudo gelado, chegaria-se a R$ 31,41.
Na praia, essa mesma soma, sem contar o gelo – já embutido pelos comerciantes no preço –, vai a R$ 66, mais do que o dobro do preço.
A economia nem leva em conta a comida, que também faz parte do isopor de muitos banhistas. A médica Juliana Moreira optou em levar bebidas, frutas e biscoitos para a Praia de Ipanema.
“O segredo é trazer comida de casa, com certeza. As criança pedem sorvete, água, mate, biscoito. Trazendo de casa, a gente economiza bastante. Aqui na praia é tudo caro. Mais caro que o normal”, conta a médica.
Comerciantes justificam
O G1 conversou também com os barraqueiros. Eles alegam um grande aumento no preço do gelo e do coco para a alta nos cardápios. Segundo eles, nessa época do ano, o valor dobra e por isso é preciso transferir o aumento para os clientes.
“Nosso preço é reflexo do aumento do valor do gelo e do coco. Principalmente do gelo. Nós temos muitos gastos. E o consumo de gelo nesse calor é muito grande. Com essa temperatura que tá fazendo aqui no Rio, nós gastamos cerca de 15 sacos de gelo por dia. Cada gelo com 20 kg custa R$ 20. Sem ser no verão, o mesmo gelo custa R$ 10.”, reclama um barraqueiro, que preferiu não se identificar.
O proprietário da barraca conta que o calor excessivo tem sido um obstáculo para contratação de vendedores, que também cobram mais para trabalhar.
“Sabe quanto custa pra eu pagar um vendedor que atende lá na beira do mar? R$ 150 a diária. Ninguém quer trabalhar num sol desse por menos de R$ 150. Sem falar que preciso comprar protetor solar para os meus funcionários que trabalham na praia. São R$ 80 só com o protetor. De três em três dias tem que comprar um novo”, diz.
 

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