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20 de dezembro de 2024

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Com 41°C, Rio pode ter calor 13 graus acima da média e bater recorde junto com outras 4 capitais

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Regiões Centro-Oeste e Sudeste seguem como as mais afetadas pela onda de calor.

Ao menos cinco capitais podem bater o recorde de temperatura do ano nesta terça-feira (14). Com máximas que devem variar de 32°C a 41°C e termômetros até 13°C acima da média de novembro, as cidades do Centro-Oeste e Sudeste permanecem como as mais atingidas pela onda de calor.

Nesta segunda-feira (13), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ampliou o alerta de “grande perigo” por conta das altas temperaturas para 15 estados e o Distrito Federal. O aviso, decorrente da onda de calor enfrentada pelo Brasil, agora se estende até sexta-feira (17).

O calor atípico registrado nos últimos dias no país é resultado da quarta onda de calor deste ano. O fenômeno é comum com a aproximação do verão, mas desta vez foi intensificado pelo El Niño atípico dos últimos meses e também pelos efeitos do aquecimento global causado pelas emissões de gases de efeito estufa.

O fenômeno climático El Niño deve durar ao menos até abril de 2024, de acordo com a última atualização divulgada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Rio de Janeiro e Teresina são as capitais que podem ter marcas de recorde de calor em 2023 nesta terça.

O Rio de Janeiro deve ter a maior variação de temperatura em relação à média para o mês. Segundo dados do Climatempo, a expectativa é que a capital fluminense registre 41°C, o que seria 13 graus acima da média de 28°C geralmente observada em novembro.

A diferença também deve ser expressiva na capital mineira. A previsão é de 38°C para Belo Horizonte, quase 11 graus superiores à média do mês.

Apesar de não estarem entre as capitais com recorde previsto para esta terça, Cuiabá, Palmas e Goiânia também devem registrar altas temperaturas neste início de semana.

Além das altas temperaturas registradas em boa parte do país, a onda de calor também segue causando fortes chuvas na região Sul.

De acordo com a meteorologista do Climatempo, Maria Clara Sassaki, as tempestades na região são uma consequência direta da massa de ar seco, que atua como uma barreira de ventos.

“As frentes frias ficam presas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Como elas não conseguem avançar para as demais regiões, acabam provocando muita chuva no mesmo lugar”, explica Maria Clara Sassaki.

Os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e parte do Paraná seguem em alerta para tempestades. O Inmet projeta chuvas de até 60 milímetros por hora nos próximos dias, com queda de granizo e ventos intensos. Até a próxima quinta-feira (16) os acumulados podem superar os 200 milímetros entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

 

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