Entre os dias 10 e 15 de novembro, em Manaus, a Igreja do Brasil se reúne para o 5° Congresso Missionário Nacional (CMN). A programação teve início com os Congressos Regionais, e em Santa Catarina, ocorreu de 30 de junho a 2 de julho na Diocese de Criciúma.
A Igreja no Brasil vivencia nesses dias o seu 5º Congresso Missionário Nacional. O evento teve início na noite da última sexta-feira, 10 de novembro, em Manaus (AM), com a missa presidida pelo arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jaime Spengler.
A organização do congresso contabilizou no início do evento 800 participantes, os quais foram acolhidos pelo arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Ulrich Steiner. As atividades seguem até quarta-feira, 15 de novembro.
O 5° CMN busca ser um momento de preparação para o 6° Congresso Missionário Americano, que acontecerá no próximo ano em Porto Rico.
O regional está representado por um grupo de 40 missionárias e missionários, incluindo leigas, leigos, religiosas, religiosos, padres e bispos, todos com o lema “Coração ardente e os pés a Caminho!”
Durante o Congresso Missionário Nacional, o Padre Josemar Silva, da Arquidiocese de Florianópolis, foi enviado para a missão em Moçambique, dando início aos trabalhos do Projeto Missão Ad Gentes de Santa Catarina. Este projeto foi elaborado pelo Conselho Missionário Regional (COMIRE) do Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
A missa da Romaria foi celebrada no mesmo local onde São João Paulo II celebrou a missa em sua visita a Manaus, em 1980. Presidiu a Eucaristia o bispo de Rondonópolis-Guiratinga (MT) e presidente da Comissão Episcopal para a Ação Missionária e a Cooperação Intereclesial da CNBB, dom Maurício Silva Jardim. Refletindo sobre as leituras apresentadas na Liturgia, ele salientou que “nossas sedes não se reduzem à sede de água e de coisas materiais, mas temos sede de infinito, de transcendência, de interioridade, de beleza”. Uma sede, que citando o cardeal Tolentino, “mostra-se no desejo de ser amado, olhado, cuidado e reconhecido”, que afirma que “a dor de nossa sede é a dor de nossa vulnerabilidade”.