O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho emprega cerca de 97 milhões de pessoas, a grande maioria dos quais são voluntários, empregando cerca de 12 mil trabalhadores em tempo integral.
A Conferência Internacional de 1965 em Viena adotou sete princípios básicos que devem ser divididos por todas as partes do Movimento, tendo sido adicionados à lista de estatutos oficiais do Movimento em 1986: humanidade; imparcialidade; neutralidade; independência; voluntariado; unidade e universalidade.
A Conferência Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que ocorre a cada quatro anos, é o corpo institucional mais alto do movimento. Nesta conferência estão presentes delegações de todas as sociedades nacionais do Movimento, bem como do CICV, a Federação, e países membros da Convenção de Genebra. Entre as conferências, o Standing Commission atua como o corpo supremo, e supervisiona a implementação e o cumprimento das resoluções da conferência. Além disso, o Standing Commission coordena a cooperação entre o CICV e a Federação. O Standing Commission consiste de dois representantes do CICV (incluindo seu presidente), dois da Federação (incluindo seu presidente), e cinco indivíduos eleitos pela Conferência Internacional.
O Standing Commission reúne-se a cada seis meses, na média. Além do Standing Commission, uma convenção do Conselho de Delegados do Movimento ocorre a cada dois anos, durante o curso das conferências das Assembleias Gerais da Federação. O Conselho de Delegados planeja e coordena as atividades conjuntas para o Movimento.
É o órgão fundador do movimento, tendo sido fundado graças ao trabalho de Henry Dunant, em colaboração com outros cidadãos de Genebra, em 1863. Dunant havia testemunhado em 1859 a batalha de Solferino, tendo organizado esforços de assistência para os cerca de 40 mil soldados feridos no campo de batalha, e chegara à conclusão de que um órgão de assistência a soldados feridos era necessário, bem como a proteção dos membros deste órgão contra violência armada.
Os extensivos trabalhos do Comitê durante ambas as guerras mundiais fizeram com que a organização fosse premiada com o Prêmio Nobel da Paz duas vezes, em 1917 e 1944, uma em cada guerra, tendo estes prêmios os únicos instituídos nos anos das respectivas guerras.
O Comitê também foi premiado com o Prêmio Nobel da Paz no seu centenário, em 1963. O principal fundador do Comitê, Dunant, foi premiado com o primeiro Prêmio Nobel, em 1901.