A demanda por educação superior, especificamente, por formação de educadores indígenas vem crescendo sensivelmente, ano a ano. Um fenômeno previsível, considerando à democratização e expansão do atendimento ao direito constitucional que assegura aos povos indígenas o acesso à educação escolar intercultural, diferenciada e multilíngue. Bem como, as recentes transformações em curso deflagradas no Estado da Bahia e no nosso país. Consequentemente, evidencia-se, cada vez mais, o interesse de docentes, pesquisadores, acadêmicos indígenas e não indígenas pela temática e as questões a ela relacionadas: projetos de pesquisa e extensão, etnoconhecimento, cosmovisão, memória, educação, cultura e práticas. Em parte, sabemos que este movimento na nossa universidade é fruto da LICEEI, do Curso de Licenciatura em Educação Intercultural Indígena, de nosso engajamento no conjunto da Política de Ações Afirmativas para Povos Indígenas da Bahia. Também, da somatória dos trabalhos realizados no Núcleo de Estudos e Pesquisas Intercultural e da Temática Indígena – NEPITI do DEDC-X, cujo legado mais recente é o CEPITI, bem como, no Campus da UNEB em Paulo Afonso, por meio do Opará . Diante do exposto, acreditamos que os princípios gerais, as finalidades; conteúdo programático, estratégias comuns, metas, proposições, definição de aliados, parcerias interinstitucionais, enfim, o norteamento do que estamos criando, afirmando realizar, precisa ser consensuado, objetivado e acordado coletivamente, respeitados os limites e aproveitadas às possibilidades. É o que pretendemos neste seminário!
Profª Dra. Maria Geovanda Batista
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