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27 de July de 2024

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Dona Brasília – “Nativa Quilombola” de Volta Miúda 90 anos presente na comunidade

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Franedir Gois/OPovonews

Ser quilombola é se sentir pertencente a uma determinada comunidade, é se identificar com os valores, costumes e também ter a ligação com o território, viver próximo de outros indivíduos que compartilham de um mesmo laço identitário.

A senhora Brasília Aleixo, como é conhecida na comunidade de Volta Miúda, no município de Caravelas é uma das figuras mais ilustre na tradição quilombola na região. Com 90 anos continua atuando trazendo os costumes e valores da cultura para os mais jovens, sobretudo quando se trata de danças e remédios. Ela canta, dança e age como se tivesse 40 anos. Tem uma saúde extraordinária mostrando sua vitalidade nos festejos da comunidade. Ela é descendente de escravos e junto com seu irmão Brasílio Jerônimo, 88 anos, falam a linguagem nagô, um dialeto africano.

A Associação Quilombola de Volta Miúda foi fundada há 22 anos passado e traz na sua trajetória uma história de 400 anos, conforme a árvore genealógica de 7 gerações.

Esta história começa com a chegada das primeiras levas de escravos vindos da África. Isto se dá por volta de 1549, quando D. João III concedeu autorização a fim de que cada colono importasse até 120 africanos para as suas propriedades. Muitos desses colonos, no entanto, protestaram contra o limite estabelecido pelo rei, pois desejavam importar um número bem superior. Por outro lado, alguns historiadores acham que bem antes dessa data já haviam entrado negros no Brasil. Afirmam mesmo que na Nau Bretoa, para aqui enviada em 1511 por Fernando de Noronha, já se encontravam negros no seu bordo.

Imagens: Célio Leocádio

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