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5 de November de 2024

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Copa do Mundo com 48 seleções renderia R$ 2 bilhões adicionais

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Reunião na próxima terça-feira pode definir novo modelo do Mundial a partir de 2026
 
Uma Copa do Mundo com 48 seleções ao invés das 32 atuais, proposta pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, renderia US$ 640 milhões (R$ 2 bilhões), segundo informe confidencial ao qual a AFP teve acesso, nesta sexta-feira.
Com a alteração, as 48 seleções de enfrentariam em 16 grupos com três equipes cada. No Mundial da Rússia, em 2018, são estimadas receitas de US$ 3,54 bilhões (R$ 11,3 bilhões). Na nova fórmula, os valores para uma edição do Mundial ultrapassariam os US$ 4 bilhões (R$ 12,8 bilhões) a partir de 2026.
Os custos relacionados com o aumento do número de seleções presentes e do acréscimo do número de partidas (80 jogos, em comparação com as 64 atuais) aumentariam em US$ 325 milhões (R$ 1 bilhão)
Os valores relacionados com direitos de transmissão aumentariam 505 milhões de dólares e os de marketing, US$ 370 milhões (R$ 1,1 bilhão).
Mas as previsões oficiais podem não se confirmar em 2017, já que dois dos grandes patrocinadores da competição não renovaram. Infantino vai defender o novo formato no próximo conselho da FIFA, terça-feira que vem, dia 10.
Em novo formato com 48 seleções, Copa pode ter até 7 da América do Sul
Durante sua campanha para a presidência da Fifa, Infantino apoiou o aumento de 32 para 40 equipes. Este outro formato também será avaliado pelos membros da diretoria da Fifa de duas maneiras diferentes: uma versão de oito grupos com cinco times e outra de dez grupos com quatro equipes, segundo o informe acessado pela AFP.
O presidente agora aposta no formato com 48 equipes. A dúvida fica na divisão das novas vagas entre as confederações.
O modelo sugerido por Infantino gerou muitas críticas. O presidente da Uefa, o esloveno Aleksander Ceferin, falou no fim de dezembro que ainda faltam informações sobre a ideia de um mundial com mais times. Ceferin ainda destacou que o modelo com 32 seleções funciona.
A Associação de Clubes Europeus (ECA), se posicionou contra a alteração, porque acredita que o novo modelo sobrecarregaria o calendário.
Segundo o jornal espanhol, Mundo Desportivo, os presidentes de Real Madrid e Barcelona apoiaram a ideia de Infantino.
– Se o formato que Infantino está propondo vingar, não tenho dúvida de que será bom para os clubes e para o futebol – declarou o presidente merengue Florentino Pérez, em entrevista à AFP.
 

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