O Dia Mundial da Tartaruga é comemorado anualmente em 23 de maio.
O objetivo principal desta data é promover conhecimentos sobre as tartarugas, além de conscientizar as pessoas da importância em ajudar estes animais a sobreviverem e se desenvolverem.
Existe uma grande variedade de espécies de tartarugas: tartarugas terrestres (conhecidas como jabutis), de água doce e de água salgada. Há ainda, aquelas que vivem na água e na terra, chamadas de cágados.
Além dessa data, O Dia Mundial da Tartaruga Marinha é comemorado em 16 de junho. No Brasil, o projeto Tamar, fundado em 1980, luta pela preservação das tartarugas marinhas ameaçadas de extinção.
A tartaruga leva e traz toneladas de nutrientes e energia vital à sobrevivência de diversas formas de vida. As tartarugas marinhas servem de alimento para diversos animais de topo da cadeia alimentar, no controle da população de espécies das quais se alimenta e como fonte de alimentos para outros organismos marinhos.
A perda de tartarugas marinhas pode ter um impacto negativo em todo o ecossistema marinho. O mal cheiro seria uma consequência da falta delas. Uma vez que são grandes catadoras de lixo, e que se alimentam de peixes mortos nos mares e rios.
No Brasil, até a década de 80, era o comum nas comunidades litorâneas matar tartarugas marinhas para consumo da carne além da coleta de ovos para comer ou vender como tira-gosto em bares praieiros; as fêmeas adultas que subiam as praias para desovar foram sempre as mais caçadas para esta finalidade por serem lentas em suas ações.
A origem das tartarugas remetem 220 milhões a.p.: Primeiras tartarugas – Os quelônios se originaram de ancestrais terrestres e as primeiras tartarugas, com a forma que as conhecemos hoje, tinham hábito terrestre, semelhantes a grandes jabutis.
Redes de pesca, anzóis, degradação de áreas de desova, fotopoluição e a poluição dos oceanos, além das mudanças climáticas, são os principais inimigos das tartarugas e podem interromper a chance de recuperação das cinco espécies que ocorrem no nosso país.
Na natureza, estudos mostram que elas vivem, em média, 150 anos. O desafio da sobrevivência só está começando: apenas 1 ou 2 em cada 1000 filhotes vão chegar até a fase adulta.